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O que perguntar à inteligência artificial?

22/11/2024
12:18 pm

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Com a popularidade da inteligência artificial generativa, saber como fazer as perguntas corretas, se tornou uma grande habilidade. No webinar “Saber perguntar pode ser sua ferramenta mais valiosa no uso da IA”, Ariane Reisier, especialista em transformação digital, e Henrique, CEO da New Rizon, discutem como a arte de fazer perguntas pode impactar significativamente os resultados que obtemos ao interagir com sistemas de IA. 

Neste artigo, vamos explorar os pontos principais dessa conversa e oferecer insights sobre a importância de uma abordagem lógica e estruturada para maximizar o potencial das ferramentas de IA.

 

 

Comece com uma pergunta bem planejada

Para conseguir uma boa resposta da IA, é importante ter uma pergunta clara e bem pensada. Criar uma pergunta (ou “prompt”) é como esculpir: precisamos tirar o que não é necessário para chegar ao ponto certo. Isso significa ser direto e específico, evitando palavras desnecessárias ou confusas. 

Um bom caminho é fazer uma pergunta mais ampla e depois ir se aprofundando em pontos específicos. Esse tipo de construção ajuda a IA a entender melhor o que você quer.

 

Use a linguagem de forma clara e simples

A forma como organizamos as palavras na pergunta também faz diferença. Cada palavra usada — como o verbo principal e os detalhes (por exemplo, “explique” ou “detalhe”) — ajuda a IA a entender exatamente o que deve responder. Escolher palavras certas e manter uma estrutura simples facilita para que a IA dê respostas mais precisas, evitando confusões.

 

Considere o contexto cultural e social

A linguagem não é só um conjunto de palavras; ela carrega cultura e história. Como muitas IAs foram treinadas em inglês, elas podem ter dificuldades para entender algumas expressões ou costumes de outras culturas. 

Assim, ao fazer uma pergunta, é bom evitar gírias e expressões regionais, ou ser claro sobre o contexto. Isso ajuda a IA a dar uma resposta mais fiel ao que você precisa, especialmente em outro idioma, como o português.

 

A qualidade dos dados afeta as respostas

A IA depende dos dados que foi programada para usar. Se esses dados forem de baixa qualidade ou estiverem errados, as respostas também podem ser. Isso quer dizer que uma IA não é “inteligente” por conta própria; ela trabalha com as informações que recebe. Quando esses dados são bons, a IA consegue fornecer respostas mais corretas e úteis. Mas, se forem confusos ou incompletos, as respostas também podem ser.

“A inteligência artificial é um modelo de matemática, que muitas vezes tem problemas, mas que vamos pensando e estruturando para que esse modelo, numa linha de pensamento, construa uma realidade mais próxima do que é — ou quer dizer — com mais precisão.” Ariane Reisier, especialista em transformação digital.

 

Avalie as respostas da IA com cuidado

Mesmo que a IA traga uma resposta interessante, é importante avaliar essa resposta de forma crítica. Nem sempre a IA acerta, e ela pode fazer associações erradas. Um exemplo famoso é o de um estudo que usou IA para identificar COVID-19 em fotos, mas a IA começou a considerar elementos do fundo das imagens, sem perceber que esses detalhes não tinham relação com a doença.

Ter alguém para avaliar as respostas da IA ajuda a garantir que as informações sejam corretas e úteis, evitando problemas e mal entendidos.

 

Conclusão

“Ao invés de falarmos sobre o humano no looping, talvez o humano no centro do looping pode ser mais interessante.” Henrique de Castro, CEO da New Rizon

 

Saber fazer perguntas é uma habilidade essencial para aproveitar bem a inteligência artificial. Perguntas bem planejadas e diretas, que consideram o contexto e têm uma estrutura simples, ajudam a IA a responder melhor. E, mesmo assim, é sempre bom revisar as respostas, para garantir que elas façam sentido. 

Na era da IA, uma pergunta bem formulada é o primeiro passo para uma resposta realmente útil.

 

 

  • Carolina Gangorra

    Carolina é Analista de Marketing na New Rizon e especialista em Inbound Marketing e produção de conteúdo. Possui formação em Jornalismo e um MBA em Marketing e Redes Sociais.

O Autor:
  • Carolina Gangorra

    Carolina é Analista de Marketing na New Rizon e especialista em Inbound Marketing e produção de conteúdo. Possui formação em Jornalismo e um MBA em Marketing e Redes Sociais.

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