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Comunicação Não Violenta (CNV): o que é e como usá-la no trabalho

25/10/2023
2:49 pm

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Você já parou para pensar como a linguagem humana pode ser completa? Ela é uma das nossas maiores dádivas e, ao mesmo tempo, uma fonte infindável de mal-entendidos e conflitos. Afinal, todos temos nossas próprias perspectivas, experiências e subjetividades que moldam a maneira como vemos o mundo.
A importância da comunicação eficaz se estende a todas as áreas de nossas vidas, desde as relações interpessoais até o ambiente de trabalho. De acordo com The Cost of Poor Communications – uma pesquisa que envolveu 400 empresas e um total de 100.000 funcionários – a perda média por empresa devido à comunicação inadequada entre colaboradores é de surpreendentes US$62,4 milhões por ano.

Neste artigo, mergulharemos no universo da Comunicação Não Violenta (CNV), uma abordagem poderosa que pode elevar a qualidade de nossas interações, tanto na esfera pessoal quanto profissional. Vamos descobrir como a CNV tem o potencial de transformar conflitos e mal-entendidos em oportunidades de crescimento e conexão autêntica.

 

A importância da linguagem na nossa vida diária

A rotina diária é repleta de interações e comunicação, desde o momento em que olhamos para o celular ao acordar até a hora de dormir. A linguagem, em todas as suas formas, é a cola que mantém nossa sociedade, nossa cultura e, claro, nossas vidas, juntas.
Mas como foi que os seres humanos conseguiram desenvolver uma forma de comunicação tão complexa? Sem a linguagem humana, a civilização tal como a conhecemos não existiria. Não haveria profissões, escolas, medicina, dinheiro, culturas diversas, tecnologia ou mesmo a internet.
Então, o que nos diferencia quando se trata de linguagem? A resposta é a nossa capacidade única de comunicar pensamentos de maneira extremamente rica e complexa. Podemos transformar praticamente tudo – cores, formas, pensamentos e sentimentos – em palavras, símbolos, gestos e toques.
No entanto, a comunicação não é apenas transmitir palavras. É também um conjunto de símbolos, tons de voz, postura e expressões corporais que, juntos, transmitem mensagens complexas. E é aí que muitos de nós tropeçamos.

 

Escutar e compreender as necessidades do outro cria uma conexão que se reflete na maneira como reformulamos nossos pensamentos e palavras.

 

 

A Importância da Comunicação Não Violenta (CNV)

Quantas vezes já ouvimos ou dissemos: “Não é o que você disse, mas como você disse!”? Quando deixamos a raiva ou a frustração controlar nossas palavras, as consequências podem ser dolorosas. No ambiente de trabalho, a comunicação não pode ser subestimada, como destaca Giulia Guillen, psicóloga e Analista de Recursos Humanos na New Rizon.

“Uma comunicação violenta só desmotiva, desgasta, e é no ambiente de trabalho que passamos a maior parte dos nossos dias. Se não nos esforçarmos para que a comunicação seja assertiva, adequada e não violenta, certamente as consequências serão desastrosas tanto para a empresa quanto para cada profissional. Individualmente pode desmotivar o colaborador e fazê-lo render cada vez menos no trabalho, e até sair em busca de outras oportunidades, afinal, todo mundo quer se sentir bem e respeitado no ambiente de trabalho. E com funcionarios desmotivados, nao tem como uma empresa ir para frente”

Quando a comunicação falha, podem surgir mal-entendidos, conflitos e tensões. No entanto, existe uma abordagem chamada Comunicação Não-Violenta (CNV) que pode melhorar nossa capacidade de se comunicar de forma eficaz e compassiva.

 

A contribuição de Marshall Rosenberg à Comunicação Não Violenta

Marshall Rosenberg, um psicólogo estadunidense, dedicou sua vida a entender por que os seres humanos muitas vezes se afastam de sua natureza compassiva e recorrem à violência, mesmo que não seja apenas a violência física. Suas experiências pessoais com episódios de violência e segregação o motivaram a investigar profundamente o comportamento humano violento, levando-o a desenvolver a Comunicação Não-Violenta.
A CNV proposta por Rosenberg se concentra em uma abordagem pacífica para a resolução de conflitos e na prática da escuta ativa, sem julgamentos. Ela busca conectar as partes em conflito e incentiva a reflexão sobre diferentes perspectivas. Essa abordagem visa criar um ambiente de empatia e compreensão, mesmo em situações de tensão e desentendimento.

 

A CNV se baseia em quatro elementos-chave:

Observação: Interna e externa. É importante observar a situação com atenção, sem julgamentos, para entender o que está acontecendo e se há algo de positivo a ser acrescentado. Isso envolve uma análise objetiva da situação.
Sentimento: Identificar os sentimentos que a situação desperta, tanto em você quanto na outra pessoa. Nomear esses sentimentos e diferenciá-los de pensamentos e interpretações é crucial.
Necessidade: Reconhecer as necessidades que surgem a partir dos sentimentos. O que você e a outra pessoa desejam? Isso permite entender o que está por trás dos sentimentos e criar empatia.
Pedido: Finalmente, é essencial expressar claramente o que você gostaria da outra pessoa para atender às suas necessidades. Isso ajuda a comunicar de forma eficaz suas expectativas e desejos.

 

Homem conversando com mulher em mesa de café
No mundo do trabalho as competências de linguagem e comunicação são extremamente importantes. Conflitos sempre existirão, a diferença está na maneira como lidamos com eles.

Na New Rizon, adotamos a CNV como uma abordagem para aprimorar nossa comunicação interna e externa. Entendemos que a boa comunicação é a base de relacionamentos sólidos e um ambiente de trabalho harmonioso.

“Sabemos que quando existe mais de uma cabeça pensante vai existir alguma discordância, afinal pensamos diferente uns dos outros. Aqui incentivamos nosso time a manter sempre um ambiente positivo e agradável, para que mesmo em momentos de conflito de opiniões, a gente possa minimizar os impactos e chegar em um acordo. Nossos lideres recebem direcionamento sempre nesse sentido para dar suporte em situações assim” destaca Giulia.

Em nossos processos de comunicação e tomada de decisões, observamos as situações objetivamente. Identificamos os sentimentos envolvidos e procuramos compreender as necessidades subjacentes das partes envolvidas.
Valorizamos a empatia como uma habilidade fundamental. Afinal, quando compreendemos que o outro não está contra nós, mas sim enfrentando suas próprias lutas, encontramos a chave para uma comunicação mais assertiva.

 

Aplicando a CNV no dia a dia

A aplicação da Comunicação Não-Violenta (CNV) no cotidiano é uma maneira inteligente de construir relacionamentos mais harmoniosos e produtivos. Aqui estão algumas dicas práticas:

  • Pratique a escuta ativa: Esteja presente quando alguém estiver falando. Ouça não apenas as palavras, mas também os sentimentos e necessidades por trás delas.
  • Evite julgamentos: Tente não julgar as ações ou palavras dos outros. Em vez disso, busque entender suas perspectivas e necessidades.
  • Use a CNV em conflitos: Quando surgirem conflitos, recorra à CNV. Comece pela observação objetiva da situação, identifique seus sentimentos e necessidades e faça pedidos claros.
  • Pratique a empatia: Lembre-se de que todos têm suas próprias batalhas e necessidades. Cultivar a empatia é fundamental para a CNV.

A Comunicação Não-Violenta (CNV) oferece uma abordagem poderosa para melhorar a qualidade de nossas interações. Ao praticar a CNV, podemos criar um ambiente de compreensão mútua, empatia e respeito. A CNV nos lembra de que, no fundo, todos desejamos ser amados e compreendidos. Ao reconhecer as necessidades e sentimentos uns dos outros, podemos transformar nossas interações em oportunidades de crescimento e conexão genuína, como enfatiza Giulia:

” A CNV sem duvida é a chave pra um bom dialógo, pois ela promove uma atmosfera empática crucial para que exista espaço naquela relação para falar e ser ouvido”

Portanto, se você deseja ser um profissional de sucesso, impressionar nas entrevistas de emprego ou aprimorar suas habilidades interpessoais, lembre-se de que a comunicação é uma soft skill fundamental. A CNV é uma ferramenta valiosa para criar relacionamentos mais saudáveis e produtivos, tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Ela nos convida a reconhecer a humanidade nos outros e a nos conectarmos de maneira mais profunda e verdadeira.

 

Conheça mais sobre a Comunicação Não Violenta (CNV)

Se você está interessado em explorar mais a fundo a Comunicação Não-Violenta, aqui estão alguns livros recomendados sobre o assunto:

1. Comunicação Não-Violenta – Marshall Rosenberg

Comunicação Não-Violenta – Marshall Rosenberg
É o pontapé inicial para começar a estudar a comunicação não-violenta. Neste livro, Rosenberg, o próprio criador da CNV,  oferece insights valiosos sobre como aplicar essa abordagem em sua vida cotidiana.

2. Vivendo a comunicação não violenta – Marshall B. Rosenberg

 Vivendo a comunicação não violenta - Marshall B. Rosenberg 
Neste livro também escrito pelo Rosenberg, apresenta diversas estratégias instigantes para nos conectarmos com as pessoas de maneira sincera e natural. Você vai aprender a Resolver os conflitos de maneira habilidosa, reconciliar-se com as pessoas sem precisar fazer concessões, descobrir a virtude que existe na raiva e muito mais.

3. Como se relacionar bem usando a Comunicação Não Violenta – Thomas D’Ansembourg

3. Como se relacionar bem usando a Comunicação Não Violenta - Thomas D'Ansembourg
Esta obra fantástica apresenta uma forma inovadora e diferente para compreender as relações humanas em sua essência, a partir de exemplos reais. Thomas D’Ansembourg ferramentas práticas para você se expressar de maneira positiva, respeitando os próprios desejos e evitando cair na armadilha da agressividade ou da generosidade excessiva.O autor aborda com perspicácia a resolução de conflitos no casamento, entre amigos e colegas do trabalho, encorajando o autoconhecimento e criação de vínculos verdadeiros.

Gostou do nosso artigo? Continue explorando nosso blog.

  • Carolina Gangorra

    Carolina é Analista de Marketing na New Rizon e especialista em Inbound Marketing e produção de conteúdo. Possui formação em Jornalismo e um MBA em Marketing e Redes Sociais.

O Autor:
  • Carolina Gangorra

    Carolina é Analista de Marketing na New Rizon e especialista em Inbound Marketing e produção de conteúdo. Possui formação em Jornalismo e um MBA em Marketing e Redes Sociais.

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